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sábado, 8 de setembro de 2012

NATUREZA X SER HUMANO. DESSA LUTA, SERÁ QUE SAI UM VENCEDOR ?




Uma das coisas que mais satisfaz as pessoas é viajar. Seja qual o destino escolhido, voltamos sempre cercado de experiências inesquecíveis, não é mesmo?


Se a escolha for um atrativo natural então, o impacto provocado pela sua beleza é ainda maior. Nem mesmo um gênio da linguagem como Gabriel Garcia Márquez transmitiria com perfeição o que sentimos quando visitamos lugares como o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro;




as geleiras do Parque Perito Moreno, na Argentina;



as Cataratas do Iguaçu



e os Lençóis Maranhenses, com suas milhares de dunas e lagos de águas transparentes;





os vulcões e montanhas da Cordilheira dos Andes;




a floresta amazônica;




as praias do Caribe;




as pequenas enseadas do Mediterrâneo






e, em especial, as Ilhas Galápagos, o paraíso do Equador e do mundo.



Todos esses lugares transmitem estímulos tão profundos que fazem pensar que deve haver mundos melhores por ai, mas que, sem dúvida, o nosso planeta ainda é um deles.


Na natureza é que está o recurso turístico mais importante do mundo e é justamente sobre isso que surge um dos nossos maiores problemas:




Alguns atrativos naturais devem ficar fechados permanentemente ao público, a fim de manter e proteger sua constituição física, incluindo nesse contexto sua flora e fauna?


Ou devemos limitar os acessos a essas áreas? Mas, nesse caso, qual a carga aceitável de visitantes por dia para que não prejudique a área e seu habitat?


Quais as atividades poderiam ser permitidas nesses locais?


Perguntas como essas ainda não foram respondidas com exatidão, ou se existem respostas, elas são bem divergentes uma das outras, tornando o assunto bastante polêmico pois está envolvendo diferentes camadas da sociedade mundial, como, cientistas, políticos, empresários, ambientalistas, naturalistas, intelectuais, ongs, associações, etc...


Do ponto de vista do turismo moderno, a natureza não deve nunca ser tratada como uma força oposta ao ser humano, como se fosse algo contra o que devemos lutar juntos, mas sim como uma fonte de emoções, um elemento cuja preservação deve ser buscada e que permita dois desfrutes principais: o recreativo e o visual.


Além dos cenários e paisagens, na definição dos recursos naturais surge cada vez com mais força o interesse pelos temas de flora e fauna. Porque é nesse aspecto que a natureza, como cenário visual, se transforma numa realidade viva que a potencializa e a redefine. O número total de espécies de flora e fauna que povoam a Terra é desconhecido. Até o presente, foram descritas cerca de dois milhões de espécies, entendendo-se por "descrição" a descoberta de exemplares, a coleta de amostras, o estudo em laboratórios, a identificação como nova espécie e, por último, a apresentação e definição de uma nomenclatura com caráter formal em publicação científica.


Quanto à flora, além dos amantes da botânica, está aumentando de modo considerável o número de pessoas interessadas em temas específicos como as ervas medicinais, flores ou cultivos de todo tipo. O afastamento do contato com a natureza da sociedade urbana está gerando um importante crescimento do agroturismo como ócio de aprendizagem, em especial entre a população infantil e escolar.



No que diz respeito à fauna, aos já clássicos safáris fotográficos , base do turismo em destinos tão importantes como África do Sul e Quênia, vêm crescendo em importância outras atividades, como a observação de pássaros (que conta até com chats especializados na Inglaterra, como o www.birdforum.net), de baleias e outros animais marinhos, que se realiza, por exemplo, na Península de Valdés, na Argentina; ou no Arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia.




Existe também a observação de uma fauna especial, como a do Pantanal Brasileiro, por exemplo, ou, simplesmente, o desfrute dos parques nacionais para fins de esporte e lazer. Esses parques já estão distribuídos por toda a geografia mundial.


Algumas organizações não governamentais se destacam em ajuda a proteção do meio ambiente e a natureza a nível mundial, como o Greenpeace e a WWF que, atuando como uma rede, denunciam, informam e difundem dados detalhados sobre ataques sofridos pela fauna, flora e meio ambiente de nosso planeta. Também é digno destacar o esforço da Organização das Nações Unidas (ONU) que através do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), protege mais de vinte e cinco mil espécies de plantas e mais de cinco mil espécies de animais ameaçados de extinção em vários países do mundo.


Realmente, esses dados demostram o tamanho da biodiversidade da Terra e o enorme potencial de recursos que nos é oferecido. A chave está em saber conservar e desfrutar de tudo isso.

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